Um dos assuntos que me tem passado pela cabeça é a criopreservação das células estaminais. Fazer ou não fazer?
Tenho lido muito sobre o assunto e se por um lado parece-me útil a existência de uma espécie de seguro do nosso bebé, o que é certo é que não se sabe bem que seguro é este.Pelo que percebo (não sou perita no assunto), as doenças estão de alguma forma gravadas nas nossas células, logo, as células estaminais de um bebé que está doente, estão também elas doentes. Além disso, supostamente as células estaminais são guardadas durante 25 anos, no entanto só podem ser utilizadas até um limite de 15kg por parte da criança.
As células do cordão umbilical servem para doenças genéticas e linfomas/leucemias.
Para as doenças genéticas o cordão umbilical da própria pessoa de nada serve, pois transporta a mesma doença.
Para linfomas e leucemias, poderá vir a ser utilizado, no entanto por estranho que pareça, as células de "estranhos" (compatíveis claro), têm mais sucesso do que as células do próprio.
Parece-me que a única solução viável é doar as células estaminais para um banco público, para que haja o maior número de dadores possíveis, no entanto pelo que sei não há banco público a funcionar em Lisboa, só no Porto.
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