segunda-feira, 3 de junho de 2013

Adoçante na Gravidez

Adoçante na Gravidez

Quem consome apenas um par de colherezinhas de açúcar por dia, ou pouco mais, não tem qualquer razão para preocupar-se. Esta não será certamente a causa do excesso de peso.
O mais antigo e conhecido adoçante sintético é a sacarina, apresentada ao público em 1885, e hoje amplamente utilizada sem aparentes contra-indicações. No entanto algumas investigações experimentais, há mais de vinte anos, levantaram suspeitas acerca da sua total inocuidade. A este respeito, a Organização Mundial de Saúde sugere que não se use a sacarina durante a gravidez e na infância: o açúcar na gravidez e na idade pediátrica é necessário para a manutenção do nível calórico correcto; é a energia indispensável em muitos metabolismos e nas células nervosas. Portanto usar apenas a sacarina é prejudicial.
Hoje a velha sacarina foi suplantada pelo aspartame e por outras combinações, todas inspiradas na elaboração de moléculas mais fisiológicas (ou seja, já presentes no organismo) em vez de moléculas sintéticas. Enquanto a sacarina adoça cerca de 500 vezes mais que a sacarose (o açúcar comum), o aspartame tem um poder adoçante menos acentuado (mas ainda assim, pelo menos 180 a 200 vezes maior que o do açúcar) e tem melhores características de paladar que as da sacarina.
É de referir que a sacarina é completamente desprovida de valor calórico, enquanto o aspartame, que é formado por dois aminoácidos naturais (ácido aspártico e fenilalanina) já presentes no corpo humano, tem o mesmo valor calórico que o açúcar, ou seja, 4 calorias por grama, mas não é utilizado pelas células nervosas.
A vantagem do uso do aspartame reside no facto de que, pelo seu grande poder adoçante, se pode usar uma quantidade muito pequena, e por isso insignificante no cálculo diário de calorias, embora durante a gravidez este possa causar um problema exactamente igual ao provocado pela sacarina.
Estudos dizem que para provocar danos neurológicos no feto a gestante teria de consumir altas doses do aspartame, como oito latas de refrigerante a cada oito minutos.
A Associação Americana Dietética diz que o consumo de aspartame durante a gravidez é garantido, mas as recomendações médicas ainda são de evitar essa substância durante os nove meses.
A frutose e stévia são adoçantes naturais, extraído das frutas e de uma planta respectivamente. Apesar de naturais, também não há estudos que possam comprovar que são seguros para que se consuma durante o período gestacional.
O ideal é que a futura mamã estabeleça para sua gravidez um período de alimentação equilibrada e de exercícios para não ganhar uns quilinhos a mais. Já as mamãs que estão acima do peso, a gravidez não é hora mais adequada para dietas mirabolantes. Alimentação adequada combinada com exercícios são suficientes para que assegure a sua saúde e do bebé.

Fonte:
www.prenatal.pt
http://guiadobebe.uol.com.br

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