Se a mulher deve ter cuidados muitos específicos com a alimentação quando tenta conceber, o homem também tem de ter em atenção esse factor. A nutrição tem, efectivamente, um impacto directo na qualidade do esperma.
Uma alimentação pobre em toda uma série de nutrientes diminui a qualidade e quantidade do esperma, tornando, por conseguinte, a fecundação mais difícil.
O homem que se prepara para ser pai deve preocupar-se em seguir uma dieta bem equilibrada, nutritiva e o mais variada possível. Eis uma lista dos principais alimentos que devem ser consumidos durante esta fase:
- Vitamina C – Citrinos, morangos, kiwis e pimentos - O homem deve consumir alimentos ricos em vitamina C, por forma a reduzir os riscos de esperma sem qualidade. Os médicos aconselham uma dosagem de 60 miligramas de vitamina C, por dia. Caso o homem não tenha desistido do tabaco, o consumo deste nutriente deve atingir 100 miligramas, por dia.
- Zinco – Ostras, carne vermelha, amendoins e sementes de girassol. A carência de zinco reduz o volume do sémen e os níveis de testosterona. É aconselhável o consumo de 12 a 15 miligramas de zinco, por dia.
- Cálcio e Vitamina D – Leite, iogurtes, legumes de folha verde (cálcio), margarina, ovos e peixe gordo (vitamina D). O futuro pai deve aumentar a quantidade de cálcio (1 mg) e de vitamina D (1 mg) na sua alimentação diária. Estes nutrientes melhoram a fertilidade masculina.
O álcool, o tabaco e as drogas são três vícios a abandonar (ou, pelo menos, evitar) quando se pretende constituir família.
Estudos recentes mostram que o consumo de apenas duas bebidas, por dia, seja vinho, cerveja ou licor, pode reduzir os níveis de testosterona e de esperma.
Outras pesquisas revelam que os fumadores ejaculam menos esperma. Mas não só. Além de se auto-prejudicar, o homem que continua a fumar está a originar, ainda que inconscientemente, uma situação injusta, na medida em que faz da sua companheira e do seu futuro filho fumadores passivos com todas desvantagens que daí advêm para ambos.
Quanto ao consumo de drogas, está provado que, por exemplo, a marijuana e a cocaína, afectam a capacidade do cérebro de libertar hormonas reprodutivas, já para não falar da (grande) possibilidade de provocarem anomalias no feto. Ainda de referir que determinados medicamentos para o tratamento da tensão arterial, úlceras, cancro, colites e outras infecções podem causar problemas de fertilidade e provocar uma diminuição da quantidade de esperma produzida pelo homem.
Fonte: http://bebes.clix.pt/
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